A contrário do que muitas pessoas pensam; a religião central da história "As Brumas de Avalon" não é fictícea! Bruxaria é a religião mais antiga do mundo! Na era da inquisição perdeu muito de sua cultura, mas até hoje existe muitos adeptos! Só em 1951 foi instituida uma lei protegendo as pessoas que praticam bruxaria dos fanáticos católicos que na época da inquisição torturavam e matavam bruxos por acreditarem que os mesmos tinhas pacto com o diabo! Foi então que surgiu o Neo Paganismo, que é o assunto que vou mostrar. Na verdade , aqui eu vou falar sobre a wicca selta que é a religião com base no Xamanismo (portanto bruxaria) que tem mais adeptos. Conheça agora um pouco sobre a verdadeira bruxaria, sem as maldosas interferências da Igreja Católica.
Em tempos existiu uma ilha de naturezas verdejantes onde a paz se fazia sentir onde permanecia a escola dos mistérios.. ensinava a antiga tradição e mantinha a glória das Deusas e dos Deuses viva...
Lá se desenvolviam os sentidos e os mistérios, lá se guardavam sabedorias e mantinham
os segredos vivos, mas escondidos..
Em Avalon havia suas deusas e deuses, vivia em harmonia com a natureza, ao seu ritmo,
seguindo as mudanças das estações do ano, os ciclos da lua com seus antigos rituais.
Viviam lá as Sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza, conheciam a
magia, as ervas para curar, os segredos do céu e das estrelas e a música principalmente...
Em Avalon onde tudo florescia era iluminada pelo sol.

Houve tempos em que um viajante, se estivesse disposto e conhecesse apenas uns poucos segredos,
poderia levar sua barca para fora, penetrar no mar do Verão e chegar não ao Glastonbury dos
monges, mas à ilha sagrada de Avalon: isso porque, em tal época, os portões entre os mundos
vagavam nas brumas, e estavam abertos
Mas a roda do tempo girou e obrigou a que as coisas mudassem ..E ergueram se as densas brumas
para proteger os mistérios...
Só os sábios de coração puro lá chegariam podendo se perder no infinito...
Avalon escondeu-se por entre os véus do mundo e mantém se escondida a
espera da hora de ressurgir...

Não devemos procura-la pelos mapas das terras celtas...
Avalon é muito mais, Avalon está em ti..
em mim...
está no teu inconsciente esta no teu corpo e no teu ar...
Cabe a ti dissipar as brumas da razão e alcançar a ilha do verão
se assim for teu destino embarca...
pois estarão a tua espera para te guiarem nesta viagem da alma, ao país do verão...
para alcançares a tua paz interior..

A Autora


Nasceu em Albany, Estados Unidos da América, em Junho de 1930, começando a escrever adolescente. Nos anos cinquenta, era aquilo a que se chama uma “escritora de sucesso fácil”, vendia histórias de sexo e de mistério a revistas de grande tiragem, para sustentar marido e filhos. Na década seguinte, dedicou-se à produção de romances góticos para poder tirar um curso universitário. As suas histórias de ficção científica do ciclo Darkover ( um planeta onde os seres humanos, ao contacto com os alienígenas, adquirem poderes extrapsíquicos) continuam a ter numerosos admiradores. Com As Brumas de Avalon, e a sua permanência de três meses na lista dos “bestesellers” do New York Times, Marion tornou-se uma escritora de prestígio e uma das mais lidas no mundo inteiro . Prosseguiu na mesma senda com Presságio de Fogo (1987), onde reescreve a guerra de Tróia de uma perspectiva feminista. Regressa ao universo mítico da Bretanha druídica, desta vez, em confronto com o Império Romano com A Casa da Floresta (1983). Deixou mais de meia centena de livros.

Beltane

As Fogueiras de Beltane Beltane era uma celebração feita pelos povos antigos na chegada de uma estação do ano (outono). Essa celebração era feita em volta de uma fogueira onde as pessoas adoravam a deusa se dando em prol dela. As mulheres se davam livremente aos homens numa espécie de transe. Esse ritual carnal e profano (para os olhos dos cristãos) indicava a chegada das colheitas e a fertilização dos solos. Foi numa dessas celebrações que Arthur fora feito Rei junto aos povos antigos e jurou fidelidade às crenças e aos ritos. Beltane não era uma ritualização simples, ela era feita em adoração à Deusa, com muita festividade e alegria. Os filhos provindos desse tipo de ritual eram como enviados da Deusa e seguiam a religião como "futuros sacerdotes", visto que eles eram gerados do encontro dos Deuses. O fato de se ter sexo livre e explícito num ritual como este não soa pejorativamente, as relações nessas celebrações não eram vistas no meio pessoal como um mero "fazer amor", era uma doação à Deusa e isso custava aos seus seguidores o rompimento (naquele momento) dos vínculos matrimôniais e alguns valores naturais dos homens. Beltane (ou Beltaine) é também uma celebração comum aos seguidores da Wicca (bruxaria).

As Brumas de Avalon

Volume 1: A Senhora da Magia
Esta primeira parte narra o começo de tudo; como nasceu Morgana (irmã de Arthur que nasceu do primeiro casamento de Ygraine com o Rei da Cornualha), e a morte do Rei Gorlois, quando Ygraine se casa com o Rei Uther Pendragon. Deste casamento nasceria Arthur. Além destes fatos apresenta-se outros personagens como Morgouse (irmã de Ygraine), Mago Merlim, Viviane (Senhora de Avalon e também irmã de Ygraine), Lancelot, primo de Arthur, que se tornaria posteriormente o amigo mais fiel do mesmo, entre outros... Podemos também destacar neste livro a morte de Pendragon, e Arthur que se assume como rei, apoiado por Avalon, onde ganha a espada sagrada, "Excalibur". Dentro deste mesmo livro ainda podemos destacar alguns fatos interessantes, como a festa do Gamo-Rei, na qual Morgana e Arthur fazem sexo, sem saber que um era o outro e onde gerariam um filho (sem que Arthur soubesse). O encontro de Gwenhwyfar (ou Rainha Guinevere) e Morgana na ilha de Avalon, onde ao mesmo tempo Gwen conhece Lancelot, e se apaixona por ele. Começa desde já a mobilização do reino contra os saxões para exterminá-los, o que levaria a paz .

Volume 2: A Grande Rainha
Neste livro acontece todos os fatos em volta da preparação para guerra contra os saxões e algumas batalhas, tanto que o casamento de Arthur com Gwen se efetua "somente" para que Arthur conseguisse cavalos para a guerra; o dote da rainha. Arthur muda a bandeira de seu exército, retirando a bandeira do Pendragon, e colocando em seu lugar a bandeira de Cristo. Começa a se formar o grupos de cavaleiros que integraria a Távola Redonda (que também pertencia ao dote da rainha). Acontece o casamento de Arthur com Gwen. Começa o romance entre Lancelot e Guinevere, que em um futuro próximo acabaria comprometendo o reino. Mesmo assim, Lancelot leva Morgana para o estábulo, para esquecer que Gwen estaria com Arthur naquela noite (de núpcias). Arthur, Lancelot e Gwenhwyfar se deitam juntos, na véspera de Beltane. Outro fato importante do livro 2 é a saída de Morgana de Avalon, por ter brigado com Viviane.

Volume 3: O Gamo-Rei
O terceiro livro tem grandes e importantes acontecimentos, como a morte de Taliesin, que foi substituído por Kevin, o Bardo. Depois temos a morte de Ygraine (antes da batalha final contra os saxões) e Viviane (que depois da guerra foi reclamar junto a Arthur por ter abandonado Avalon, a traindo, já que por força de Gwen, mudou a bandeira do reino para uma bandeira Católica, tendo então Balim matado-a com uma machadada na cabeça); o fim da guerra contra os saxões; a criação de Camelot; o fato de Gwenhwyfar não conseguir ter um filho de Arthur; o casamento de Lancelot com Elaine, que o afastou de Gwen (feito por uma simpatia de Morgana) e a ida do filho de Morgana e Arthur - Mordred, para Avalon.

Volume 4: O Prisioneiro da Árvore
O último livro dá o final à maioria dos personagens. Morgana se casa com Uriens e começa a conspirar contra Arthur por ter deixado de lado Avalon para ter seguido Cristo. Começa um romance de Morgana e Acolon, filho de Uriens, e os dois iniciam o plano para a tomada da Bainha Sagrada e da Excalibur. Arthur então, foi atraído para o País das Fadas, para que Excalibur fosse tomada por Acolon. Os dois brigam e Arthur mata Acolon, retomando Excalibur, mas Morgana apanha a Bainha Sagrada e a atira de volta ao Lago. Gwydion, também chamado de Mordred, filho de Arthur e Morgana, vai para Camelot com o destino de acabar com o Reino de seu pai, e começa a tramar contra o trono. Kevin é acusado de traição por Morgana, já então a Senhora de Avalon, e é condenado a ser esfolado vivo e ser preso ao Grande Carvalho. No momento de sua execução, um raio cai e parte o Carvalho ao meio, fazendo com que Kevin seja enterrado dentro da fenda do Carvalho. A conspiração para a tomada do trono por Mordred acontece. Eles pegam Lancelot e Gwenhwyfar juntos na cama e o acusam de traição, Lancelot reage, matando Gareth, e ferindo Mordred , fugindo com Gwenhwyfar. Ela se arrepende, e entra para um convento. Lancelot volta a corte, mas já era tarde demais. Mordred já havia tomado grande parte do exército, e organizado uma rebelião. Na batalha final em Camlann, Arthur mata Mordred, enquanto esse lhe atinge mortalmente. Morgana fica ao lado de Arthur e Lancelot, após um pedido de Arthur, atira Excalibur de volta ao lago. Arthur é levado a Avalon e morre lá, enquanto Lancelot, junto com Persival, entram para uma congregação, e ficam lá até a morte.

O começo do Rei Arthur

A Transformação de Arthur em Rei Igraine foi levada por Viviane a se deitar com Uther para que ele lhe fizesse um filho, depois disso, Arthur foi dado a Ectório para ser criado como um bastardo, visto que ele fora feito enquanto Igraine ainda era mulher de Gorlóis da Cornualha, e isso não seria aceito por seus súditos. Quando Uther morreu, Arthur foi levado para Avalon para ser coroado de acordo com as celebrações do Gamo-Rei, e depois do ritual ele teve que se deitar com a Deusa incorporando o gamo, para com isso finalizar a sua coroação. Após a coroação, Arthur recebeu a espada mágica excalibur que tinha uma bainha confeccionada pelas mãos das sacerdotisas de Avalon, e seus símbolos significavam as mágicas que ela continha. Para a confecção dessa bainha, a sacerdotisa dava também seu sangue para a magia, e dentre outras mágicas, a bainha continha a proteção contra ferimentos e contra desmaios. Com essa espada e a bandeira do pendragon mantida como a bandeira do reino, Arthur conseguia que os povos antigos fossem seus aliados para o resto da sua vida. E não feria as tradições da Igreja Católica uma outra forte aliada. Nesta cerimônia, Arthur jurou fidelidade aos preceitos dessa religião

trecho do livro "A senhora de Avalon"

"Os sacerdotes e sacerdotisas dançavam em circulo em volta da fogueira, enquanto a suma sacerdotisa jogava incenso no fogo.Era o ritual do solstício do verão."O velho druída mexeu os braços:-o que existia no princípio?tente imaginar...Um vazio, o nada?Um ventre grávido do mundo?Se você puder imaginar, já existia potencialmente, no entanto era tudo diferente do que você imagina, pois era a força, era o vazio.Era o que era e o que não era...Uma unidade eterna e imutável...Mas chegou o momento da diferenciação...Uma vibração pulsou na imobilidade..."O sopro da respiração num brado silencioso,O que estava contido explodiu...escuridão divina e celestial,tempo e espaço surgindo pujantes,Senhor e senhora, par sagrado...Irmãs, irmãos, digam seus nomes!"-Nós o chamamos de Lugos!-gritaram os Druidas-Senhor da luz!Atrás deles os mais jovens começaram a cantarolar de boca fechada-Nós a chamamos de Ringatona, Grande Rainha!- responderam as sacerdotisas.Disseram mais nomes.A suma Sacerdotisa falou por todos:-"Eu sou o mar do espaço e a noite original,eu sou o ventre da escuridão e da luz;Eu sou o fluxo sem forma, descanso eterno,matriz da qual toda matéria se manifesta;Eu sou a mãe cósmica, a grande profundeza,de onde a vida emerge e para onde retorna para dormir..."O sacerdote respondeu:-"Eu sou o vento do tempo, dia eterno...eu sou o cajado da vida, eu sou caminho;eu sou o verbo do poder, a fagulha original,ato de ignição e movimento em seu arco;eu sou o pai cósmico, cetro radiante,fonte de energia, a semente de Deus!"A suma sacerdotisa estendeu o braço por cima do fogo aceso-Do meu ventre...-Pela minha vontade...-disse o Druida estendendo o braço também, de forma que as mãos quase se tocavam,-A luz da vida aparece!-disseram em unissomo, e os gravetos entrelaçados explodiram em chamas derrepente-Assim queima o fogo sagrado!- Exclamou o Druida- É hora do triunfo da luz...Neste momento reinvidacamos seu poder.Através da união de nossas forças manteremos este fogo aceso durante as horas mais escuras e seremos vitoriosos.-Este fogo será um farol, a luz que será vista em todas as terras- Disse a sacerdotisa- Que a luz nos traga um defensor, para manter a terra em paz e segura.-Ela tirou um tição aceso do fogo.-Assim seja-Respondeu o sacerdote.Ele também pegou um graveto incandescente e segurou-o para o alto.Um por um dos presentes também pegou um graveto...Uma águia apareceu, voou sobre eles e sumiu no céu...

As Deusas de Avalon

Em Avalon existiam cinco faces da Deusa com que as sacerdotisas trabalhavam, embora várias delas continuaram a venerar as Deusas de suas terras junto com essas cinco Matronas. Nós achamos vestígios delas nos registros escritos posteriores dos celtas e por causa de muitas das lendas terem sido escritas depois da Nova religião ter se firmado e tomado conta da Grã-Bretanha,devemos olhar além das antigas verdades ocultas nelas.
De fontes como o Mabinogion e os poemas de Taliesin, damos início a nossa busca pelas Deusas de Avalon...
Vir a conhecê-las é um processo para toda a vida - essa resumida compilação visa servir como introdução à informação não está de maneira nenhum completa, mas serviria como um indicador para direcionar o estudante em seu caminho.



Blodeuwedd

Blodeuwedd é a Deusa virgem galesa, reverenciada em Avalon como a Deusa dos novos começos, independência e capacidade. A história que o patriarcado tem para contar de Blodeuwedd pode ser achada no trecho do Mabinogion chamado de Math, son of Mathonwy (Math, filho de Mathonwy).
Ela é feita de nove flores pelos grandes magos Math e Gwydion,para ser a noiva de Llew, o Deus Sol Gales. Ela escolhe outro amante, que tenta assassinar seu marido, mas Liew, porém, se transformou em uma águia. Llew foi encontrado e trazido de volta a sua forma original por Gwydion, que transformou Blodeuwedd em uma coruja em como punição. Existem muito mais nessa história do que os olhos podem ver...observe além do que está escrito e verás a verdade.
O nome Blodeuwedd significa “Rosto de Flor”, que se refere a suas origens nas flores, assim como sua associação com a coruja...que no País de Gales, ainda traz seu nome: Blodeuwedd.



Arianrhod

A Deusa Arianrhod, é uma das faces da Deusa Mãe em Avalon. Ela era a mãe de Llew ( Deus Sol Gales) e Dylan (Deus do Mar). Seu nome literalmente significa “Roda Prateada”, e sua morada, Caer Arianrhod, nada mais é do que a Via Láctea.
Ela é retratada em Math, son of Manthonwy, e novamente devemos olhar além do que sua lenda conta. Ela é chamada a corte de Math por seu irmão Gwydion, é convocada a ser “Math’s Footholder” (algo como: A que segurava o pé de Math – isso é estranho mesmo). Para realizar essa tarefa, ela deveria provar sua virgindade, pois Math, exceto durante a guerra,si poderia viver se mantivesse seus pés no ventre de uma virgem. Pede-se que ela pise na varinha de Gwydion para verificar se ela de fato era virgem. Ela pisa sobre a varinha, e imediatamente da á luz a seus dois filhos. Dylan rasteja-se e escapa para o mar, enquanto a outra criança é capturada por Gwydion. A furiosa Arianrhod jura a seu irmão que a criança em seus braços nunca terá um nome, nunca empunhará uma espada e nunca possuirá uma mulher da Terra – e que essas coisas só poderiam ser concedidas pela mãe da criança. Com o passar do tempo, através de mentiras, Gwydion consegue enganar Arianrhod, e da um nome e arma á seu filho, mas apenas com a criação de Blodeuwedd que o jovem Llew pode ter uma esposa.
Arianrhod é a representação da Mãe que é sempre virgem...aquela que dá à luz, ainda que não pertença a homem algum. De seu trono astral, ela coloca tarefas a nossa frente enquanto a Roda da nossa vida vai girando...



Rhiannon

A Deusa Rhiannon “A Grande Rainha”, e outra face da mãe. Ela que a égua branca, a rainha do outro mundo, cujos pássaros poderiam confortar as almas dos mais perturbados mortais. Ela é a mãe educadora, devota a seus filhos, que amavelmente nos ensina que devemos aprender as lições a nossa frente.
Rhiannon aparece em dois trechos do Mabinogion, Pwyll, Prince of Dyfed (príncipe de Dyfed) e Manawyddan, son of Llyr (Mnawyddan, filho de Llyr).
Como e dito nessas histórias, ela entende miséria e dor, separação e perda, mas sempre embora ela tenha sido enganada seu amor era implacável, e sua dignidade inabalável. Conhecida também como Épona pelos gauleses, e Macha para os irlandeses (Tanto Épona como Macha, assim como a própria Rhiannon são associadas com cavalos). Essa querida Deusa e a Grande Rainha Mãe dos Celtas.



Cerridwen

Cerridwen, a porca branca (as comparações aos animais não tem de maneira alguma uma finalidade ofensiva), e reverenciada em Avalon como a Deusa Anciã – Ela que é a escuridão da Lua, cujo caldeirão devemos adentrar para renascer. Ela é a lavadeira no rio, a feiticeira, a Cailleach, aqueles que não a entendem, temem-na, ainda que o grande Bardo Taliesin recebeu seu dom, entretanto, em um período de testes desse aspecto da Deusa.
Certa vez, um jovem servo chamado Gwion roubou três gotas de uma poção que Cerridwen estava preparando para seu filho Avagdu. Com essa poção, obtinha-se otdo o conhecimento, e sabendo que ela iria puni-lo, ele fugiu da furiosa Deusa.
Uma perseguição repleta de mudanças de forma teve inicio, até que finalmente Gwion, na forma de um grão, se escondeu no chão na dispensa. Cerridwen transformou-se em uma galinha e comeu o grão consumido por sua vez Gwion. Nove meses depois, Taliesin, o Bardo, emegiu de seu útero, e Ela jogou-o no mar em Samhain, onde ele foi encontrado numa rede de pescar.



Branwen

Incrível Branwen, a personificação da soberana, e a Deusa Suprema de Avalon. Apesar de haver um capítulo inteiro do Mabinogion que carrega seu nome, Brawen (filha de Llyr) – o único capítulo nomeado para uma mulher, a história apenas mostra a importância e o domínio dessa Deusa.
Significado “Corvo Branco”, a irmã de Bran, o abençoado (Bran the Blessed).
Se torna Rainha da Irlanda e é extremamente maltratada por seu marido.
Enviando estorninhos (se não me falha a memória é uma espécie de pássaro),
Que ela mesma treinou, ela chama seu irmão, que era Rei da Ilha da Bretanha, para socorre-la. Depois das batalhas do aparecimento do Caldeirão da Abundância, que restaura a vida, e a decapitação de seu irmão.
Branwen retorna para a Bretanha onde Ela morre de tristeza por tanta morte e destruição.
Ela é muito preocupada com a prosperidade de seu Reino, e é uma Deusa muito profunda e complexa.





Essas cinco Deusas são muito mais do que os escritores dizem delas. Quando suas lendas foram finalmente, elas já tinham sido reduzidas em tamanho – elas não eram mais Deusas, mas sim mulheres mortais, rainhas, criações de magos, e pertencentes ao folclore das fadas. O patriarcado não foi bondoso com elas também, pois suas histórias são contadas mais em relação aos homens em suas vidas.
Procure pelo que está escrito, mas olhe além das palavras. Esses são os símbolos a serem explorados, atributos a serem compreendidos, e se você pesquisar profundamente...as Deusas por Elas mesmas irão revelar suas verdadeiras histórias para você...
Outras Deusas que possuem relações com Avalon são: Brigit, Anu, Danu, Morgan, e outras incontáveis Deusas locais trazidas a Ilha pelas mulheres que eram treinadas como sacerdotisas. Existem aqueles que dizem que as mulheres eram trazidas de todas as ilhas brit6anicas, das terras Célticas continentais, e até de lugares distantes como Grécia para estudar em Avalon. Seguramente, elas traziam suas tradições locais para a Ilha.
É conhecido por nós então que essas cinco – Blodeuwedd, Arianrhod, Rhiannon, Cerridwen e Branwen, são as guardiãs da Ilha Sagrada de Avalon .